Platão e Aristóteles
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A INSPIRAÇÃO POÉTICA NO ÍON DE PLATÃO
Krishnamurti JareskiDoutorando em filosofia pela PUC-SP. E-mail: [email protected].
Resumo: O presente artigo busca analisar os discursos centrais de Sócrates no Íon de Platão, a partir da noção de entusiasmo poético. Sustentando a possibilidade de uma ligação direta com as Musas capaz de anular temporariamente as faculdades intelectivas do homem, Platão rompe parcialmente com as tradicionais concepções de poesia da época, ao mesmo tempo em que aponta para o surgimento do verdadeiro sábio, o filósofo.
Palavras-Chave: Poesia. Inspiração Poética. Entusiasmo. Filosofia.
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Resumo: O presente artigo busca analisar os discursos centrais de Sócrates no Íon de Platão, a partir da noção de entusiasmo poético. Sustentando a possibilidade de uma ligação direta com as Musas capaz de anular temporariamente as faculdades intelectivas do homem, Platão rompe parcialmente com as tradicionais concepções de poesia da época, ao mesmo tempo em que aponta para o surgimento do verdadeiro sábio, o filósofo.
Palavras-Chave: Poesia. Inspiração Poética. Entusiasmo. Filosofia.
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A IMITAÇÃO EM ARISTÓTELES
Carlos de Almeida Lemos
Pesquisador Associado do Laboratório OUSIA
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Resumo: Em oposição ao seu mestre Platão, Aristóteles vê a imitação (mímesis) de modo positivo. Para ele, trata-se de um processo que é compartilhado tanto pela natureza, como pela arte; é dessa forma que interpretamos a famosa afirmação de que “a arte imita a natureza”. Assim, em lugar de associar a imitação ao falso e enganoso, a imitação da natureza por parte da arte não é um retratar, realizar uma simples cópia do real, mas um fazer como, produzir à maneira de (imitar um processo). Imitação como produção. A distinção estaria no caso de que a natureza teria um princípio interno, enquanto a arte um princípio externo e acidental. Através de uma significativa parte de sua obra Aristóteles contemplou a mimese, particularmente na Poética, analisando nela aspectos diversos, chegando a refletir sobre a possibilidade de a imitação não só reproduzir coisas que são produzidas na natureza, mas também permitir ao homem se ajudar e completar para si aquilo que a natureza não lhe proporciona.
Palavras-Chave: imitação, mimese, produção, falso, arte, natureza.
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Pesquisador Associado do Laboratório OUSIA
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Resumo: Em oposição ao seu mestre Platão, Aristóteles vê a imitação (mímesis) de modo positivo. Para ele, trata-se de um processo que é compartilhado tanto pela natureza, como pela arte; é dessa forma que interpretamos a famosa afirmação de que “a arte imita a natureza”. Assim, em lugar de associar a imitação ao falso e enganoso, a imitação da natureza por parte da arte não é um retratar, realizar uma simples cópia do real, mas um fazer como, produzir à maneira de (imitar um processo). Imitação como produção. A distinção estaria no caso de que a natureza teria um princípio interno, enquanto a arte um princípio externo e acidental. Através de uma significativa parte de sua obra Aristóteles contemplou a mimese, particularmente na Poética, analisando nela aspectos diversos, chegando a refletir sobre a possibilidade de a imitação não só reproduzir coisas que são produzidas na natureza, mas também permitir ao homem se ajudar e completar para si aquilo que a natureza não lhe proporciona.
Palavras-Chave: imitação, mimese, produção, falso, arte, natureza.
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A HAMARTÍA ARISTOTÉLICA E A TRAGÉDIA GREGA
Filomena Yoshie Hirata
Universidade de São Paulo
Resumo: Este trabalho se detém mais precisamente no capítulo 13 da Poética, quando Aristóteles trata da queda do herói trágico da fortuna para o infortúnio, por causa de uma grande hamartía. De início, considero importante compreender o significado de hamartía para Aristóteles, o que vem a ser esse "erro" que não decorre nem da maldade (kakía), nem da perversidade (mokhthería) da personagem. Em seguida, pretendo mostrar até que ponto o que Aristóteles afirma pode ser encontrado nas tragédias gregas.
Palavras-Chave: Hamartia, tragédia, erro, Aristóteles, Poética.
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Universidade de São Paulo
Resumo: Este trabalho se detém mais precisamente no capítulo 13 da Poética, quando Aristóteles trata da queda do herói trágico da fortuna para o infortúnio, por causa de uma grande hamartía. De início, considero importante compreender o significado de hamartía para Aristóteles, o que vem a ser esse "erro" que não decorre nem da maldade (kakía), nem da perversidade (mokhthería) da personagem. Em seguida, pretendo mostrar até que ponto o que Aristóteles afirma pode ser encontrado nas tragédias gregas.
Palavras-Chave: Hamartia, tragédia, erro, Aristóteles, Poética.
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A DIALÉTICA PRESENTE NA ESTRUTURA TEXTUAL D’O SOFISTA DE PLATÃO
Jorge dos Santos Lima
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal / Rio Grande do Norte – Brasil
Resumo: O objetivo deste artigo é resolver uma simples pergunta: como é possível apresentar a trama filosófica que se desenvolve no Diálogo O Sofista de Platão sem subtrair a dialética, mobilidade e fluidade dinâmica de seu texto? Com esse intuito, pressupõe-se de imediato que há uma trama filosófica no Diálogo e que é dialética. Assim, optou-se por seguir seis passos que, metodologicamente, estruturam este estudo e resumem, ao mesmo tempo, esse escrito de Platão: o primeiro é a introdução responsável pela delimitação deste estudo; depois se descreve em conjunto, a introdução que Platão faz à obra e as primeiras tentativas de definição do sofista; em seguida mostra-se como Platão interpreta as discussões existentes na história acerca do ser e não-ser e os resultados dessa interpretação; logo adiante, enfatiza-se a retomada de Platão do debate sobre ser e não-ser que culmina na afirmação do não ser como alteridade no contexto da linguagem; depois, expõe-se as conclusões que Platão escreve sobre o autêntico sofista para, por fim, assinalar algumas considerações sobre o caráter dialético e móbil da trama ou idéias principais desse Diálogo.
Palavras-chave: O Sofista, Platão, trama filosófica, dialeticidade.
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal / Rio Grande do Norte – Brasil
Resumo: O objetivo deste artigo é resolver uma simples pergunta: como é possível apresentar a trama filosófica que se desenvolve no Diálogo O Sofista de Platão sem subtrair a dialética, mobilidade e fluidade dinâmica de seu texto? Com esse intuito, pressupõe-se de imediato que há uma trama filosófica no Diálogo e que é dialética. Assim, optou-se por seguir seis passos que, metodologicamente, estruturam este estudo e resumem, ao mesmo tempo, esse escrito de Platão: o primeiro é a introdução responsável pela delimitação deste estudo; depois se descreve em conjunto, a introdução que Platão faz à obra e as primeiras tentativas de definição do sofista; em seguida mostra-se como Platão interpreta as discussões existentes na história acerca do ser e não-ser e os resultados dessa interpretação; logo adiante, enfatiza-se a retomada de Platão do debate sobre ser e não-ser que culmina na afirmação do não ser como alteridade no contexto da linguagem; depois, expõe-se as conclusões que Platão escreve sobre o autêntico sofista para, por fim, assinalar algumas considerações sobre o caráter dialético e móbil da trama ou idéias principais desse Diálogo.
Palavras-chave: O Sofista, Platão, trama filosófica, dialeticidade.
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A BASE METAFÍSICA DA TEORIA ARISTOTÉLICA DA AÇÃO
A AMIZADE EM ARISTÓTELES: POLÍTICA, III, 9 E ÉTICA NICOMAQUEIA, VIII1
Inara Zanuzzi
[email protected]
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
RESUMO: Na Política, III, 9, Aristóteles desaprova a distribuição de poder da constituição democrática dizendo que esta serve ao fim da amizade, a saber, a convivência, mas não ao fim político. Nosso propósito aqui é procurar esclarecer por que uma comunidade política não é, sem qualificação, uma comunidade de amigos, utilizando-nos da definição e análise aristotélica da amizade na Ética Nicomaqueia, VIII. O resultado obtido é que toda associação, inclusive a política, tem um tipo de amizade que lhe é relativa, determinado pelo seu fim e pela distribuição das funções e das vantagens. A associação política tem por fim algo diverso da mera convivência. Por isso, é na medida em que a distribuição é feita para obter esse fim que existe alguma amizade entre os membros da associação política e não na medida em que esses querem simplesmente conviver uns com os outros, como implicitamente suposto na distribuição democrática.
PALAVRAS-CHAVE: Aristóteles; Amizade; Política; Constituição; Finalidade
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Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
RESUMO: Na Política, III, 9, Aristóteles desaprova a distribuição de poder da constituição democrática dizendo que esta serve ao fim da amizade, a saber, a convivência, mas não ao fim político. Nosso propósito aqui é procurar esclarecer por que uma comunidade política não é, sem qualificação, uma comunidade de amigos, utilizando-nos da definição e análise aristotélica da amizade na Ética Nicomaqueia, VIII. O resultado obtido é que toda associação, inclusive a política, tem um tipo de amizade que lhe é relativa, determinado pelo seu fim e pela distribuição das funções e das vantagens. A associação política tem por fim algo diverso da mera convivência. Por isso, é na medida em que a distribuição é feita para obter esse fim que existe alguma amizade entre os membros da associação política e não na medida em que esses querem simplesmente conviver uns com os outros, como implicitamente suposto na distribuição democrática.
PALAVRAS-CHAVE: Aristóteles; Amizade; Política; Constituição; Finalidade
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A ARGUMENTAÇÃO PLATÔNICA
Franco Trabattoni
Università degli Studi di Milano, Itália
RESUMO: Este trabalho pretende indagar quais seriam os limites da argumentação filosófica estabelecidos por Platão e a distância destes mesmos limites em relação ao pensamento de Aristóteles e pensadores posteriores conhecidos como desconstrutivistas. A suposição aqui defendida concerne ao fato de que, para Platão, o que realmente muda na argumentação é que a definição se torna delimitação, que a lógica substitui a retórica, que a demonstração se transforma na persuasão, se assumidos os vínculos hermenêuticos a que estão sujeitos o pensamento e a linguagem.
PALAVRAS-CHAVE: Argumentação filosófica; definição; delimitação; hermenêuticos; linguagem.
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Università degli Studi di Milano, Itália
RESUMO: Este trabalho pretende indagar quais seriam os limites da argumentação filosófica estabelecidos por Platão e a distância destes mesmos limites em relação ao pensamento de Aristóteles e pensadores posteriores conhecidos como desconstrutivistas. A suposição aqui defendida concerne ao fato de que, para Platão, o que realmente muda na argumentação é que a definição se torna delimitação, que a lógica substitui a retórica, que a demonstração se transforma na persuasão, se assumidos os vínculos hermenêuticos a que estão sujeitos o pensamento e a linguagem.
PALAVRAS-CHAVE: Argumentação filosófica; definição; delimitação; hermenêuticos; linguagem.
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A ARTE DE CURAR NA CURA PELA ARTE: AINDA A CATARSE
Henrique Cairus
Universidade Federal do Rio de Janeiro
RESUMO: A partir da idéia de kátharsis nos textos médicos e iluminado pelo fato de Aristóteles haver mostrado, em diversas passagens de sua vasta obra, um conhecimento aprofundado dos textos médicos, o presente texto procura ser uma breve introdução ao estudo das motivações da escolha de um termo como kátharsis na Poética e as implicações dessa opção nas ulteriores apreciações dos textos trágicos.
PALAVRAS-CHAVE: Catarse; Poética
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RESUMO: A partir da idéia de kátharsis nos textos médicos e iluminado pelo fato de Aristóteles haver mostrado, em diversas passagens de sua vasta obra, um conhecimento aprofundado dos textos médicos, o presente texto procura ser uma breve introdução ao estudo das motivações da escolha de um termo como kátharsis na Poética e as implicações dessa opção nas ulteriores apreciações dos textos trágicos.
PALAVRAS-CHAVE: Catarse; Poética
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