Foucault
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FOUCAULT, A DESCONTINUIDADE HISTÓRICA E A CRÍTICA DA ORIGEM
Jadson Fernando Garcia Gonçalves
Professor do Curso de Pedagogia – UFPA
Resumo: Este artigo objetiva apresentar uma leitura da crítica que Foucault constrói em relação à história tradicional e suas conseqüentes noções de origem e conhecimento. A partir de rastreamento de textos em que Foucault aborda esta questão, e seus desdobramentos, é possível inferir em suas análises históricas que a noção de descontinuidade tem menos a ver com a simples oposição à linearidade progressiva da história tradicional do que com a recusa ao primado do sujeito e à idéia de origem metafísica. É a esta recusa à idéia de origem, em seu sentido metafísico, de que há uma verdade única e primeira antes da história, que a noção de descontinuidade se justifica; é a esta figura do sujeito universal que ela se opõe; enfim, se opõe às pesquisas de “origem”.
Palavras-chave: Descontinuidade histórica – Crítica da origem – Crítica do conhecimento histórico.
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Professor do Curso de Pedagogia – UFPA
Resumo: Este artigo objetiva apresentar uma leitura da crítica que Foucault constrói em relação à história tradicional e suas conseqüentes noções de origem e conhecimento. A partir de rastreamento de textos em que Foucault aborda esta questão, e seus desdobramentos, é possível inferir em suas análises históricas que a noção de descontinuidade tem menos a ver com a simples oposição à linearidade progressiva da história tradicional do que com a recusa ao primado do sujeito e à idéia de origem metafísica. É a esta recusa à idéia de origem, em seu sentido metafísico, de que há uma verdade única e primeira antes da história, que a noção de descontinuidade se justifica; é a esta figura do sujeito universal que ela se opõe; enfim, se opõe às pesquisas de “origem”.
Palavras-chave: Descontinuidade histórica – Crítica da origem – Crítica do conhecimento histórico.
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FOUCAULT, A CULTURA DE SI E A PROBLEMATIZAÇÃO DOS NOSSOS MODOS DE CONSTITUIÇÃO DA EXISTÊNCIA
Priscila Piazentini Vieira
Mestranda em História no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
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Mestranda em História no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
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FOUCAULT LEITOR DE KANT : DA ANTROPOLOGIA À ONTOLOGIA DO PRESENTE
FOUCAULT E A ÉTICA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Rommel Luz F. Barbosa
Mestrando em Filosofia – UERJ
Resumo: O presente artigo procura apontar como os últimos escritos de Foucault podem contribuir para o pensamento moral contemporâneo. Partindo do problema da vinculação do sujeito com a norma moral, busco mostrar a relevância de se perguntar pelo ethos e, através dos conceitos de subjetivação e de problematização, faço algumas considerações sobre o modo como Foucault trata tal questão. Por fim, diferencio a questão da ética do modo pelo qual comumente se entende que deva ser um pensamento moral.
Palavras-chave: ética – subjetivação – problematização.
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Mestrando em Filosofia – UERJ
Resumo: O presente artigo procura apontar como os últimos escritos de Foucault podem contribuir para o pensamento moral contemporâneo. Partindo do problema da vinculação do sujeito com a norma moral, busco mostrar a relevância de se perguntar pelo ethos e, através dos conceitos de subjetivação e de problematização, faço algumas considerações sobre o modo como Foucault trata tal questão. Por fim, diferencio a questão da ética do modo pelo qual comumente se entende que deva ser um pensamento moral.
Palavras-chave: ética – subjetivação – problematização.
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FORMAÇÃO DISCURSIVA COMO CONCEITO CHAVE PARA A ARQUEOGENEALOGIA DE FOUCAULT
Inês Lacerda Araújo
Professora no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Filosofia – PUC/PR
Doutora em Estudos Lingüísticos – UFPR
Resumo: Neste texto analisamos o conceito de formação discursiva que acreditamos essencial para compreender o que Foucault entende por discurso, saber, verdade e ciência. A partir dessa compreensão, poderemos mostrar como o conceito de formação discursiva, na sua arqueologia do saber se aproxima e se diferencia do conceito kuhniano de paradigma; essa comparação se justifica, pois é ela que permite delinear a noção de discurso científico, o que é verdade na ciência, de modo geral, e de modo especial nas ciências humanas. Essas análises nos levam a defender a hipótese de que não há um corte radical entre a arqueologia e a genealogia. Foucault não pretere a primeira em favor da segunda, pois a descrição das práticas discursivas é que fornece o material para a genealogia da verdade e, por tabela, compreender sua concepção de ciência. Por isso, paradoxalmente, o conceito de formação discursiva não deve ser considerado em termos epistemológicos e sim em termos de prática discursiva em meio a outras práticas, na configuração de saber de uma época; o genealogista mostra como o saber está atado a relações de poder. É nessa consideração que entra a história com seu duplo papel: indispensável para a análise (a priori histórico) dos discursos como acontecimentos na ordem do saber e como aquilo que deve ser levado em conta, isto é, a história genealógica do material produzido pelas relações entre saber e poder, e não a descoberta da origem da verdade ou a fundamentação absoluta do conhecimento.
Palavras-chave: formação discursiva – arqueologia – verdade.
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Professora no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Filosofia – PUC/PR
Doutora em Estudos Lingüísticos – UFPR
Resumo: Neste texto analisamos o conceito de formação discursiva que acreditamos essencial para compreender o que Foucault entende por discurso, saber, verdade e ciência. A partir dessa compreensão, poderemos mostrar como o conceito de formação discursiva, na sua arqueologia do saber se aproxima e se diferencia do conceito kuhniano de paradigma; essa comparação se justifica, pois é ela que permite delinear a noção de discurso científico, o que é verdade na ciência, de modo geral, e de modo especial nas ciências humanas. Essas análises nos levam a defender a hipótese de que não há um corte radical entre a arqueologia e a genealogia. Foucault não pretere a primeira em favor da segunda, pois a descrição das práticas discursivas é que fornece o material para a genealogia da verdade e, por tabela, compreender sua concepção de ciência. Por isso, paradoxalmente, o conceito de formação discursiva não deve ser considerado em termos epistemológicos e sim em termos de prática discursiva em meio a outras práticas, na configuração de saber de uma época; o genealogista mostra como o saber está atado a relações de poder. É nessa consideração que entra a história com seu duplo papel: indispensável para a análise (a priori histórico) dos discursos como acontecimentos na ordem do saber e como aquilo que deve ser levado em conta, isto é, a história genealógica do material produzido pelas relações entre saber e poder, e não a descoberta da origem da verdade ou a fundamentação absoluta do conhecimento.
Palavras-chave: formação discursiva – arqueologia – verdade.
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ALGUMAS RELAÇÕES ENTRE DIAGNÓSTICO E SUBJETIVIDADE NOS PERCURSOS FOUCAULTIANOS
Yolanda Gloria Gamboa Muñoz
Professora dos Departamentos de Filosofia da USJT e da PUC/SP
Resumo: Diante do perigo de confusão entre as atuais reflexões sobre subjetividade “sujeito” e/ou “identidade pessoal” reúno determinadas materialidades discursivas de Foucault procurando relacionar duas temáticas: diagnóstico e subjetividade. Atualizando antigas reflexões explicito como o “diagnóstico da atualidade” diz respeito a redes em relações complexas e dentre os diagnósticos foucaultianos enfatizo sua ligação com os perigos, o papel que neles vão adquirindo as lutas por novas formas de subjetividade, a problemática das transformações na Antigüidade grecoromana e o exemplo do poder pastoral cristão no Estado ocidental moderno. Finalmente detenho-me na forma como Foucault teria considerado o "sujeito burguêscristão".
Palavras chaves: diagnóstico – subjetividade – perigos – problemáticas – relações.
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Professora dos Departamentos de Filosofia da USJT e da PUC/SP
Resumo: Diante do perigo de confusão entre as atuais reflexões sobre subjetividade “sujeito” e/ou “identidade pessoal” reúno determinadas materialidades discursivas de Foucault procurando relacionar duas temáticas: diagnóstico e subjetividade. Atualizando antigas reflexões explicito como o “diagnóstico da atualidade” diz respeito a redes em relações complexas e dentre os diagnósticos foucaultianos enfatizo sua ligação com os perigos, o papel que neles vão adquirindo as lutas por novas formas de subjetividade, a problemática das transformações na Antigüidade grecoromana e o exemplo do poder pastoral cristão no Estado ocidental moderno. Finalmente detenho-me na forma como Foucault teria considerado o "sujeito burguêscristão".
Palavras chaves: diagnóstico – subjetividade – perigos – problemáticas – relações.
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A ESCRITA DO SUJEITO NO LIVRO-EXPERIÊNCIA DE FOUCAULT
Osvaldo Fontes Filho
Professor de Filosofia – PUC/SP
Pós-doutorando, com subvenção CNPq,
junto ao IBILCE-UNESP/São José do Rio Preto
Resumo: Foucault sugere abertamente que suas análises historiográficas, ao implicarem numa “relação difícil com a verdade”, não seriam mais que ficções. A afirmação se baseia num aspecto até o presente momento subestimado de sua obra: o livro-experiência. Um livro-experiência é definido pelo uso da ficção na prática de crítica com efeitos de des-subjetivação. Este estudo propõe uma breve incursão pelo envolvimento foucaultiano com a escrita de modo a avaliá-la a partir do embate entre as normas da história e as representações do sujeito. Para tanto, as experiências transgressivas de certa literatura são consideradas como fontes do conceito foucaultiano de livro-experiência. O objetivo é obter uma perspectiva da crítica de Foucault onde figuras de intransitividade prestam-se a atenuar o ceticismo epistemológico da afirmação de que sua historiografia seria ficcional.
Palavras-chave: Foucault – sujeito – livro-experiência.
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Professor de Filosofia – PUC/SP
Pós-doutorando, com subvenção CNPq,
junto ao IBILCE-UNESP/São José do Rio Preto
Resumo: Foucault sugere abertamente que suas análises historiográficas, ao implicarem numa “relação difícil com a verdade”, não seriam mais que ficções. A afirmação se baseia num aspecto até o presente momento subestimado de sua obra: o livro-experiência. Um livro-experiência é definido pelo uso da ficção na prática de crítica com efeitos de des-subjetivação. Este estudo propõe uma breve incursão pelo envolvimento foucaultiano com a escrita de modo a avaliá-la a partir do embate entre as normas da história e as representações do sujeito. Para tanto, as experiências transgressivas de certa literatura são consideradas como fontes do conceito foucaultiano de livro-experiência. O objetivo é obter uma perspectiva da crítica de Foucault onde figuras de intransitividade prestam-se a atenuar o ceticismo epistemológico da afirmação de que sua historiografia seria ficcional.
Palavras-chave: Foucault – sujeito – livro-experiência.
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