Kant
A NATUREZA DO SI-MESMO: HUME OU KANT?
A LOUCURA COMO QUESTÃO SEMÂNTICA: UMA INTERPRETAÇÃO KANTIANA
Daniel Omar PEREZ.
Professor do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná. Pesquisador CNPq.
Resumo: Apesar das mudanças do projeto kantiano, é possível identificar o problema da loucura como sendo abordado em duas perspectivas: uma fisiológica, outra semântica. A abordagem fisiológica corresponde ao modelo das ciências dos objetos dos sentidos externos. Já a abordagem semântica da loucura se desenvolve dentro da tarefa crítica da filosofia, isto é, como parte de uma investigação acerca do alcance e dos limites da razão humana. Nesse sentido, a loucura se insere em duas séries diferentes. No primeiro caso aparece vinculada às lesões cerebrais, problemas de percepção ou até mesmo em relação ao consumo de substâncias que alteram o funcionamento físico. No segundo caso se relaciona com o entusiasmo do desvario profético, o fanatismo religioso, o misticismo e até mesmo a ilusão metafísica. Para desenvolver o nosso trabalho apresentaremos elementos da abordagem fisiológica e da abordagem semântica encontradas em alguns dos diferentes textos e, por último, realizaremos algumas considerações sobre a possibilidade do desenvolvimento de um saber sobre a loucura em Kant.
Palavras-chave: loucura; linguagem; fisiologia; psicologia; Kant.
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Professor do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná. Pesquisador CNPq.
Resumo: Apesar das mudanças do projeto kantiano, é possível identificar o problema da loucura como sendo abordado em duas perspectivas: uma fisiológica, outra semântica. A abordagem fisiológica corresponde ao modelo das ciências dos objetos dos sentidos externos. Já a abordagem semântica da loucura se desenvolve dentro da tarefa crítica da filosofia, isto é, como parte de uma investigação acerca do alcance e dos limites da razão humana. Nesse sentido, a loucura se insere em duas séries diferentes. No primeiro caso aparece vinculada às lesões cerebrais, problemas de percepção ou até mesmo em relação ao consumo de substâncias que alteram o funcionamento físico. No segundo caso se relaciona com o entusiasmo do desvario profético, o fanatismo religioso, o misticismo e até mesmo a ilusão metafísica. Para desenvolver o nosso trabalho apresentaremos elementos da abordagem fisiológica e da abordagem semântica encontradas em alguns dos diferentes textos e, por último, realizaremos algumas considerações sobre a possibilidade do desenvolvimento de um saber sobre a loucura em Kant.
Palavras-chave: loucura; linguagem; fisiologia; psicologia; Kant.
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A HERANÇA KANTIANA DA CONCEPÇÃO HEGELIANA DO DIREITO E DA MORAL
Leonardo Alves Vieira
UFMG
Resumo: A herança kantiana da concepção hegeliana do Direito e da Moral. Este artigo aborda a herança kantiana na concepção hegeliana do Direito e da Moral. Em primeiro lugar, é investigado a base comum, sobre a qual eles formulam suas próprias teorias. Em segundo lugar, ele apresenta a crítica de Hegel ao modo como Kant vincula as esferas jurídica e moral. Esta crítica é baseada na dinâmica ou no movimento da vontade, a qual (o qual), segundo Hegel, foi negligenciada(o) por Kant. Finalmente, a alternativa hegeliana é discutida.
Palavras-chave: vontade, Moralidade, Direito e liberdade.
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UFMG
Resumo: A herança kantiana da concepção hegeliana do Direito e da Moral. Este artigo aborda a herança kantiana na concepção hegeliana do Direito e da Moral. Em primeiro lugar, é investigado a base comum, sobre a qual eles formulam suas próprias teorias. Em segundo lugar, ele apresenta a crítica de Hegel ao modo como Kant vincula as esferas jurídica e moral. Esta crítica é baseada na dinâmica ou no movimento da vontade, a qual (o qual), segundo Hegel, foi negligenciada(o) por Kant. Finalmente, a alternativa hegeliana é discutida.
Palavras-chave: vontade, Moralidade, Direito e liberdade.
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A FACULDADE DO JUÍZO NA CRÍTICA DA RAZÃO PURA: DISCUSSÕES SOBRE O PRIMADO DA RAZÃO PRÁTICA SOBRE A TEÓRICA
Lucas Ribeiro Vollet
[email protected]
Resumo: O seguinte artigo explora as dimensões da noção de juízo na Crítica da Razão Pura, primeiro o comparando com o conceito de proposição e em seguida avaliando a sua conexão com o conceito de ideal da razão pura – que constitui a terceira espécie de inferências dialéticas. Com essa exploração, será possível colher na Crítica da Razão Pura os elementos heurísticos da razão teórica, e discutir as diferenças entre a esfera teórica e a prática do julgar. Além disso, podemos visualizar na primeira Crítica de Kant, através da sua noção de juízo, a origem de uma discussão a respeito das conseqüências do procedimento experimental para a validade da ciência, antecipando um leque de interpretações filosóficas sobre o alcance e as limitações da ciência.
Palavras-chave: Faculdade do juízo. Razão pura. Razão prática. Validade. Ciência.
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[email protected]
Resumo: O seguinte artigo explora as dimensões da noção de juízo na Crítica da Razão Pura, primeiro o comparando com o conceito de proposição e em seguida avaliando a sua conexão com o conceito de ideal da razão pura – que constitui a terceira espécie de inferências dialéticas. Com essa exploração, será possível colher na Crítica da Razão Pura os elementos heurísticos da razão teórica, e discutir as diferenças entre a esfera teórica e a prática do julgar. Além disso, podemos visualizar na primeira Crítica de Kant, através da sua noção de juízo, a origem de uma discussão a respeito das conseqüências do procedimento experimental para a validade da ciência, antecipando um leque de interpretações filosóficas sobre o alcance e as limitações da ciência.
Palavras-chave: Faculdade do juízo. Razão pura. Razão prática. Validade. Ciência.
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A ÉTICA KANTIANA E A POSSIBILIDADE DO ALTRUÍSMO (THOMAS NAGEL)
Jürgen StolzenbergProf. Dr. Jürgen Stolzenberg é professor da Martin-Luther-Universität Halle-Wittenberg, em Halle (Saale), na Alemanha.
Resumo: O presente artigo discute a relação da ética do altruísmo, defendida por Thomas Nagel, com a ética kantiana. Segundo o próprio Nagel, sua po-sição é semelhante à de Kant sob dois aspectos: ela defende a tese da auto-nomia da motivação moral e funda a moral em uma determinada autoconcepção da pessoa. No entanto, diferentemente de Kant, o princípio da ética nageliana é apenas o pressuposto modesto de que uma pessoa essen-cialmente considera a si mesma como sendo uma em uma pluralidade de pessoas. Partindo do argumento nageliano em The Possibility of Altruism (1970), mas contemplando também a posição mais recente de Nagel em The Last Word (1999), argumenta-se que Nagel só pode defender sua concepção de uma ética racional de modo convincente se ele se aproximar mais da fun-damentação kantiana da ética do que ele pretende.
Palavras-chave: moralidade, altruísmo, autoconsciência.
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Resumo: O presente artigo discute a relação da ética do altruísmo, defendida por Thomas Nagel, com a ética kantiana. Segundo o próprio Nagel, sua po-sição é semelhante à de Kant sob dois aspectos: ela defende a tese da auto-nomia da motivação moral e funda a moral em uma determinada autoconcepção da pessoa. No entanto, diferentemente de Kant, o princípio da ética nageliana é apenas o pressuposto modesto de que uma pessoa essen-cialmente considera a si mesma como sendo uma em uma pluralidade de pessoas. Partindo do argumento nageliano em The Possibility of Altruism (1970), mas contemplando também a posição mais recente de Nagel em The Last Word (1999), argumenta-se que Nagel só pode defender sua concepção de uma ética racional de modo convincente se ele se aproximar mais da fun-damentação kantiana da ética do que ele pretende.
Palavras-chave: moralidade, altruísmo, autoconsciência.
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A CRÍTICA DE NIETZSCHE A MORAL KANTIANA: POR UMA MORAL MÍNIMA
Érico Andrade M. de OliveiraProfessor da Universidade Federal Pernambuco (UFPE)
Resumo: O presente artigo retoma a crítica de Nietzsche à moral kantiana por um duplo motivo. Primeiro, para mostrar a impossibilidade de se pensar uma moral como um dado, cuja fundamentação caberia à filosofia tecer. Segundo, tentamos estabelecer os primeiros passos para o projeto de uma moral mínima que, sem recorrer à metafísica, preserva o caráter relacional da noção de perspectiva em Nietzsche e a diversidade de predicações de moralidade às nossas ações. Concluiremos que uma moral mínima se institui por um viés negativo, descrito pela seguinte regra: age de tal modo que tua ação nunca se torne um valor absoluto. Essa regra se constitui, por seu turno, como o único imperativo moral legítimo porque passível de universalização.
Palavras-chave: moral – imperativo – condições mínimas.
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Resumo: O presente artigo retoma a crítica de Nietzsche à moral kantiana por um duplo motivo. Primeiro, para mostrar a impossibilidade de se pensar uma moral como um dado, cuja fundamentação caberia à filosofia tecer. Segundo, tentamos estabelecer os primeiros passos para o projeto de uma moral mínima que, sem recorrer à metafísica, preserva o caráter relacional da noção de perspectiva em Nietzsche e a diversidade de predicações de moralidade às nossas ações. Concluiremos que uma moral mínima se institui por um viés negativo, descrito pela seguinte regra: age de tal modo que tua ação nunca se torne um valor absoluto. Essa regra se constitui, por seu turno, como o único imperativo moral legítimo porque passível de universalização.
Palavras-chave: moral – imperativo – condições mínimas.
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A EXISTÊNCIA COMO CATEGORIA MODAL
Sílvia Altmann
UFRGS/CNPq
Resumo: O objetivo do artigo é indicar porque, segundo Kant, a existência é uma categoria modal. Para tanto, uma certa concepção de conceitos, juízos e categorias como condição do pensamento será apontada, embora não justificada. O propósito do texto é simplesmente mostrar que, supondo que pensemos apenas por conceitos que operam em juízos e que, para referir um pensamento a algo "extra-pensamento", devemos pensar esse algo como determinado pelas categorias, segue-se que uma afi rmação de existência não pode ser mais do que a explicitação do uso assertórico de um juízo. Como conseqüência disso, teremos que, em última análise, toda afirmação de existência faz alguma suposição de existência que não pode, por sua vez, ser adequadamente expressa por um juízo.
Palavras-chave: Kant, existência, categoria modal.
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UFRGS/CNPq
Resumo: O objetivo do artigo é indicar porque, segundo Kant, a existência é uma categoria modal. Para tanto, uma certa concepção de conceitos, juízos e categorias como condição do pensamento será apontada, embora não justificada. O propósito do texto é simplesmente mostrar que, supondo que pensemos apenas por conceitos que operam em juízos e que, para referir um pensamento a algo "extra-pensamento", devemos pensar esse algo como determinado pelas categorias, segue-se que uma afi rmação de existência não pode ser mais do que a explicitação do uso assertórico de um juízo. Como conseqüência disso, teremos que, em última análise, toda afirmação de existência faz alguma suposição de existência que não pode, por sua vez, ser adequadamente expressa por um juízo.
Palavras-chave: Kant, existência, categoria modal.
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