Jean-Paul Sartre
A PRESENÇA DA HISTÓRIA NO "PRIMEIRO" SARTRE: ROQUENTEIN E A NÁUSEA FRENTE A AVENTURA HERÓICA
Thana Mara de Souza
Professora adjunta do Departamento de Filosofia da UFES.
Resumo: Muitos críticos dividem a obra sartriana em dois momentos: o primeiro, caracterizado pelo solipsismo e ausência de preocupações históricas, seria representado pelo livro O ser e o nada, e o segundo, caracterizado pelas questões sociais e marxistas, seria representado por Crítica da Razão Dialética. Pretendemos mostrar, no entanto, que a história nunca esteve ausente dos escritos filosóficos e literários de Sartre. Embora sem o peso que terá na Crítica, a história aparece em O ser e o nada e nos livros anteriores, até mesmo para o personagem Roquentin de A Náusea, normalmente visto como o exemplo do solipsimo do “primeiro” Sartre. Por meio de seu diário, poderemos perceber que a história penetra surdamente em sua pacata vida na pequena cidade de Bouville.
Palavras-Chave: Contingência; História; Literatura; Metafísica; Sartre.
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LIBERDADE DRAMÁTICA: ÉTICA E LITERATURA NA ESCRITA DE SARTRE
Priscila Rossinetti Rufinoni
Doutora em Filosofia – USP.
Professora substituta de Estética e Teoria da Arte na FAV – Universidade
Federal de Goiás.
Resumo: Este artigo pretende investigar, nos romances de Jean-Paul Sartre, a tessitura entre forma literária, investigação fi losófi ca e escolha ética implicada no trabalho do escritor.
Palavras-chave: Escolha ética; Forma literária; Romance.
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Doutora em Filosofia – USP.
Professora substituta de Estética e Teoria da Arte na FAV – Universidade
Federal de Goiás.
Resumo: Este artigo pretende investigar, nos romances de Jean-Paul Sartre, a tessitura entre forma literária, investigação fi losófi ca e escolha ética implicada no trabalho do escritor.
Palavras-chave: Escolha ética; Forma literária; Romance.
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LIBERDADE E DETERMINAÇÃO NA FILOSOFIA SARTREANA
Thana Mara de Souza
Professora do departamento de filosofia da UFES e autora do livro Sartre e a literatura engajada: espelho crítico e consciência infeliz (Edusp).
Resumo: A literatura crítica costuma dividir a filosofia de Sartre em duas fases: a primeira, de O ser e o nada (1943), teria uma liberdade definida abstratamente e o homem descrito de modo solipsista; enquanto a segunda fase, de Crítica da Razão Dialética (1960), teria uma liberdade pensada historicamente e o homem descrito em meio a grupos sociais.Neste artigo pretendo mostrar, contrariando a tese de ruptura entre esses dois momentos (embora admitindo que há diferença de ênfase entre eles), que na dita “primeira fase”1 a liberdade não deve ser pensada como abstrata e sem relações com a história, mas que mesmo aqui a historicidade é considerada como fundamental. Para isso, analisarei o livro principal da chamada “primeira fase” a fim de mostrar que definir a liberdade como absoluta, o que é feito em O ser e o nada, não significa, em Sartre, defini-la como abstrata, mas sim pensá-la como necessária em toda ação e em toda fuga humana, em todo exercício de libertação e em todo exercício de opressão – e se essa noção exclui a possibilidade de uma determinação total, isso não implica desconsiderar a concretude de nossas vivências.
Palavras-chave: Sartre. Liberdade. Determinação.
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Professora do departamento de filosofia da UFES e autora do livro Sartre e a literatura engajada: espelho crítico e consciência infeliz (Edusp).
Resumo: A literatura crítica costuma dividir a filosofia de Sartre em duas fases: a primeira, de O ser e o nada (1943), teria uma liberdade definida abstratamente e o homem descrito de modo solipsista; enquanto a segunda fase, de Crítica da Razão Dialética (1960), teria uma liberdade pensada historicamente e o homem descrito em meio a grupos sociais.Neste artigo pretendo mostrar, contrariando a tese de ruptura entre esses dois momentos (embora admitindo que há diferença de ênfase entre eles), que na dita “primeira fase”1 a liberdade não deve ser pensada como abstrata e sem relações com a história, mas que mesmo aqui a historicidade é considerada como fundamental. Para isso, analisarei o livro principal da chamada “primeira fase” a fim de mostrar que definir a liberdade como absoluta, o que é feito em O ser e o nada, não significa, em Sartre, defini-la como abstrata, mas sim pensá-la como necessária em toda ação e em toda fuga humana, em todo exercício de libertação e em todo exercício de opressão – e se essa noção exclui a possibilidade de uma determinação total, isso não implica desconsiderar a concretude de nossas vivências.
Palavras-chave: Sartre. Liberdade. Determinação.
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LIBERDADE E RELIGIÃO NO EXISTENCIALISMO DE JEAN-PAUL SARTRE
Frederico Pieper Pires
Bacharel em teologia pela Escola Superior de Teologia do Instituto Concórdia de São Paulo (EST-ICSP) e em história pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre e doutorando em ciências da religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Pesquisador do CNPq para a área de ciências da religião.
Resumo: Este artigo procura analisar as relações entre liberdade humana e ateísmo no pensamento existencialista de Sartre. Para tanto, na primeira parte do artigo há a exposição do conceito de liberdade em Sartre, entendido como “liberdade” para fundar ou, em outras palavras, o ser humano constrói-se a si mesmo. Num segundo momento, articula-se este conceito de liberdade com a negação da idéia de Deus no existencialismo sartreano. Ao contrário do que pensam alguns comentadores (como Giovani Invitto, por exemplo), o ateísmo de Sartre não é apenas um a priori que nunca é colocado em questão. O conceito de liberdade em Sartre exclui a possibilidade da afirmação da existência de determinada concepção de Deus, o Deus dos filósofos que é o fundamento do ser. Por fim, o artigo também aponta alguns limites do pensamento existencialista de Sartre.
Palavras-chave: Sartre; existencialismo; religião; liberdade.
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Bacharel em teologia pela Escola Superior de Teologia do Instituto Concórdia de São Paulo (EST-ICSP) e em história pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre e doutorando em ciências da religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Pesquisador do CNPq para a área de ciências da religião.
Resumo: Este artigo procura analisar as relações entre liberdade humana e ateísmo no pensamento existencialista de Sartre. Para tanto, na primeira parte do artigo há a exposição do conceito de liberdade em Sartre, entendido como “liberdade” para fundar ou, em outras palavras, o ser humano constrói-se a si mesmo. Num segundo momento, articula-se este conceito de liberdade com a negação da idéia de Deus no existencialismo sartreano. Ao contrário do que pensam alguns comentadores (como Giovani Invitto, por exemplo), o ateísmo de Sartre não é apenas um a priori que nunca é colocado em questão. O conceito de liberdade em Sartre exclui a possibilidade da afirmação da existência de determinada concepção de Deus, o Deus dos filósofos que é o fundamento do ser. Por fim, o artigo também aponta alguns limites do pensamento existencialista de Sartre.
Palavras-chave: Sartre; existencialismo; religião; liberdade.
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NIETZSCHE E SARTRE: BÁRBAROS DA MODERNIDADE
Marcelo S. Norberto
Doutorando em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e professor convidado do curso de especialização em Filosofia Contemporânea (PUC-Rio/CCE).
Resumo: Este ensaio pretende refletir sobre a peculiar relação entre Nietzsche e Sartre. Das acusações infames de Sartre sobre a pseudorelevância filosófica de Nietzsche aos pontos confluentes encontrados a partir da análise dos textos “David Strauss: sectário e escritor” e “O que é literatura?”, surge a possibilidade de uma nova compreensão desta afinidade existencial, para além dos aparatos conceituais de cada autor.
Palavras-chave: cultura inautêntica - extemporaneidade - agir filosófico – espelho existencial
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Doutorando em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e professor convidado do curso de especialização em Filosofia Contemporânea (PUC-Rio/CCE).
Resumo: Este ensaio pretende refletir sobre a peculiar relação entre Nietzsche e Sartre. Das acusações infames de Sartre sobre a pseudorelevância filosófica de Nietzsche aos pontos confluentes encontrados a partir da análise dos textos “David Strauss: sectário e escritor” e “O que é literatura?”, surge a possibilidade de uma nova compreensão desta afinidade existencial, para além dos aparatos conceituais de cada autor.
Palavras-chave: cultura inautêntica - extemporaneidade - agir filosófico – espelho existencial
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TEMPO E TEMPORALIDADE NA FILOSOFIA DE SARTRE
Luciano Donizetti da Silva
Doutor em Filosofia pela UFSCar. Professor de filosofia na UFPI, Campus Ministro Reis Velloso (Parnaíba).
Resumo: É consenso entre os comentadores de Sartre que sua filosofia segue os moldes do racionalismo cartesiano; para sustentar essa tese utiliza-se, em especial, a marcante influência de Husserl e a utilização recorrente da idéia de intencionalidade da consciência. Ora, se Sartre é cartesiano e sua filosofia mantém as mesmas conquistas do racionalismo, por certo reedita os mesmos problemas, dentre os quais aquele relativo ao tempo, tema desse trabalho: o instantaneísmo. Qual seria a solução apresentada pelo filósofo para superar essa questão? De que modo Sartre encaminhará seu pensamento a fim de transpor a evidência do instante, inerente ao cogito e, assim, instaurar a temporalidade, necessária para tematizar a lida cotidiana Presente que, invariavelmente, remete ao Passado e ao Futuro? A discussão dessas questões motiva esse artigo.
Palavras-chave: Cogito, Instantaneísmo, Sartre, Tempo, Temporalidade
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Doutor em Filosofia pela UFSCar. Professor de filosofia na UFPI, Campus Ministro Reis Velloso (Parnaíba).
Resumo: É consenso entre os comentadores de Sartre que sua filosofia segue os moldes do racionalismo cartesiano; para sustentar essa tese utiliza-se, em especial, a marcante influência de Husserl e a utilização recorrente da idéia de intencionalidade da consciência. Ora, se Sartre é cartesiano e sua filosofia mantém as mesmas conquistas do racionalismo, por certo reedita os mesmos problemas, dentre os quais aquele relativo ao tempo, tema desse trabalho: o instantaneísmo. Qual seria a solução apresentada pelo filósofo para superar essa questão? De que modo Sartre encaminhará seu pensamento a fim de transpor a evidência do instante, inerente ao cogito e, assim, instaurar a temporalidade, necessária para tematizar a lida cotidiana Presente que, invariavelmente, remete ao Passado e ao Futuro? A discussão dessas questões motiva esse artigo.
Palavras-chave: Cogito, Instantaneísmo, Sartre, Tempo, Temporalidade
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