Escola de Frankfurt
INDÚSTRIA CULTURAL, MÍDIA E CIBERCULTURA
Guilherme Paiva de Carvalho Martins – Professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Marcela Carvalho Martins Amaral – Professora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Resumo: O presente artigo trata do uso de tecnologias digitais para a reprodução e a difusão da obra de arte. Para tanto, retoma a noção de indústria cultural concebida por Adorno e Horkheimer, bem como a teoria da reprodutibilidade da obra de arte em Walter Benjamin e a abordagem de Lipovetsky acerca da mídia como forma de difusão dos bens culturais para discutir a noção de cibercultura.
Palavras-chave: Arte. Cultura. Indústria cultural. Mídia. Cibercultura.
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Marcela Carvalho Martins Amaral – Professora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Resumo: O presente artigo trata do uso de tecnologias digitais para a reprodução e a difusão da obra de arte. Para tanto, retoma a noção de indústria cultural concebida por Adorno e Horkheimer, bem como a teoria da reprodutibilidade da obra de arte em Walter Benjamin e a abordagem de Lipovetsky acerca da mídia como forma de difusão dos bens culturais para discutir a noção de cibercultura.
Palavras-chave: Arte. Cultura. Indústria cultural. Mídia. Cibercultura.
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A FORMA SEM CONTEÚDO E O SUJEITO SEM SUBJETIVIDADE
José Leon Crochík é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, a quem agradece por ter auxiliado na elaboração deste trabalho.
Resumo: O objetivo deste ensaio é refletir acerca da relação entre o primado da forma em nossa sociedade, que se expressa também nos âmbitos políticos e educacionais, e a formação de indivíduos pouco diferençados, no que se refere à sua sensibilidade, percepção e pensamento; tem como hipótese que a ênfase na forma, em diversos domínios sociais, em detrimento do conteúdo específico ao qual deveria se vincular contribui com a formação de indivíduos que têm dificuldades de se identificarem entre si e, por isso, de se desenvolver, sendo propensos à frieza, a uma ausência de percepção das contradições e conflitos sociais e a um pensamento basicamente adaptativo. Essa reflexão é desenvolvida tendo como referência obras de pensadores que constituíram a denominada Escola de Frankfurt, tais como T. W. Adorno, M. Horkheimer e H. Marcuse, e a Psicanálise Freudiana.
Palavras-chave: Percepção da forma. Formação do indivíduo. Escola de Frankfurt. Psicanálise.
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Resumo: O objetivo deste ensaio é refletir acerca da relação entre o primado da forma em nossa sociedade, que se expressa também nos âmbitos políticos e educacionais, e a formação de indivíduos pouco diferençados, no que se refere à sua sensibilidade, percepção e pensamento; tem como hipótese que a ênfase na forma, em diversos domínios sociais, em detrimento do conteúdo específico ao qual deveria se vincular contribui com a formação de indivíduos que têm dificuldades de se identificarem entre si e, por isso, de se desenvolver, sendo propensos à frieza, a uma ausência de percepção das contradições e conflitos sociais e a um pensamento basicamente adaptativo. Essa reflexão é desenvolvida tendo como referência obras de pensadores que constituíram a denominada Escola de Frankfurt, tais como T. W. Adorno, M. Horkheimer e H. Marcuse, e a Psicanálise Freudiana.
Palavras-chave: Percepção da forma. Formação do indivíduo. Escola de Frankfurt. Psicanálise.
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A ESCOLA DE FRANKFURT E A QUESTÃO DA CULTURA
Renato Ortiz
Sociólogo e antropólogo da Universidade de Campinas
Introdução: Antes de desenvolvermos os argumentos deste artigo, é importante destacarmos alguns pontos em relação à própria Escola, assim como à sua repercussão no Brasil. É interessante observar que a influência dos frankfurtianos entre nós se inicia somente no final da década de 60. Em 1969 saem as primeiras traduções de artigos de Adorno, Benjamin e Horkheimer (Lima, 1969), e em 1975, novos textos são publicados, particularmente com o livro Comunicação e Indústria Cultural, organizado por Gabriel Cohn (1975) e a coleção Os Pensadores, editada pela Abril. Em linhas gerais as traduções brasileiras seguem o movimento observado em
outros países; os livros se voltam para uma crítica da arte nas sociedades industrializadas e da indústria cultural (1). No caso da cultura de massa, dois pontos devem ser considerados. A influência da Escola ocorre no momento em que se consolida no Brasil uma indústria cultural. Existe por assim dizer uma coincidência entre a "importação" da teoria e a emergência de uma nova realidade social até então pouco discutida entre nós. Neste caso eu diria que os conceitos permitem diagnosticar melhor as mudanças advindas com o desenvolvimento de um mercado de bens culturais que se expande a nível nacional. Basta lembrarmos que a discussão cultural nos anos 60 se encontrava pautada pela questão nacional para percebermos o quão distante nos encontrávamos das preocupações teóricas dos frankfurtianos. Por outro lado, o estudo dos meios de comunicação de massa são contemporâneos das Faculdades de Comunicação, que a meu ver determinam, de uma maneira um tanto esquemática, a forma de se perceber a problemática da cultura de massa no Brasil. Curiosamente, nelas se combinou os conceitos da Escola com uma análise de conteúdo de origem francesa, tornando difícil a compreensão do debate ideológico, tal como ele se coloca nos tetos do Instituto. O outro ponto diz respeito à própria Escola. Pode-se argumentar que entre os autores que a compõem existem diferenças, pensamos, no entanto, como vários outros críticos, que é possível falarmos de uma perspectiva conjunto de seus membros. Basta dizer que Horkheimer, ao se referir a teoria crítica, a pensa como um projeto alternativo a ser desenvolvido pelo Instituto (2). Devo ainda ressaltar que este artigo se situa dentro de um quadro deliberadamente restrito. A estética não será objeto de estudo específico nosso; penso que a arte constitui um ponto obrigatório de referência, mas sua importância reside no fato de nos parecer impossível compreender as análises sobre a cultura de massa sem a levarmos em consideração. Ao recortarmos o objeto de estudo estamos certamente privilegiando uma fase da produção frankfurtiana, aquela elaborada no período americano e posterior. Em particular, além dos textos mais conhecidos, trabalharemos as pesquisas sobre o rádio, empreendidas no final dos anos 30, e os escritos sobre a televisão, que datam dos anos 50, e foram levados a cabo por um grupo de pesquisadores em Los Angeles do qual Adorno fez parte. Porém, se uma delimitação do objeto se impõe, creio que devemos explicitar a filosofia da história que preside o pensamento dos autores, caso contrário corremos o risco de não integrá-lo à discussão que pretendemos desenvolver.
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Sociólogo e antropólogo da Universidade de Campinas
Introdução: Antes de desenvolvermos os argumentos deste artigo, é importante destacarmos alguns pontos em relação à própria Escola, assim como à sua repercussão no Brasil. É interessante observar que a influência dos frankfurtianos entre nós se inicia somente no final da década de 60. Em 1969 saem as primeiras traduções de artigos de Adorno, Benjamin e Horkheimer (Lima, 1969), e em 1975, novos textos são publicados, particularmente com o livro Comunicação e Indústria Cultural, organizado por Gabriel Cohn (1975) e a coleção Os Pensadores, editada pela Abril. Em linhas gerais as traduções brasileiras seguem o movimento observado em
outros países; os livros se voltam para uma crítica da arte nas sociedades industrializadas e da indústria cultural (1). No caso da cultura de massa, dois pontos devem ser considerados. A influência da Escola ocorre no momento em que se consolida no Brasil uma indústria cultural. Existe por assim dizer uma coincidência entre a "importação" da teoria e a emergência de uma nova realidade social até então pouco discutida entre nós. Neste caso eu diria que os conceitos permitem diagnosticar melhor as mudanças advindas com o desenvolvimento de um mercado de bens culturais que se expande a nível nacional. Basta lembrarmos que a discussão cultural nos anos 60 se encontrava pautada pela questão nacional para percebermos o quão distante nos encontrávamos das preocupações teóricas dos frankfurtianos. Por outro lado, o estudo dos meios de comunicação de massa são contemporâneos das Faculdades de Comunicação, que a meu ver determinam, de uma maneira um tanto esquemática, a forma de se perceber a problemática da cultura de massa no Brasil. Curiosamente, nelas se combinou os conceitos da Escola com uma análise de conteúdo de origem francesa, tornando difícil a compreensão do debate ideológico, tal como ele se coloca nos tetos do Instituto. O outro ponto diz respeito à própria Escola. Pode-se argumentar que entre os autores que a compõem existem diferenças, pensamos, no entanto, como vários outros críticos, que é possível falarmos de uma perspectiva conjunto de seus membros. Basta dizer que Horkheimer, ao se referir a teoria crítica, a pensa como um projeto alternativo a ser desenvolvido pelo Instituto (2). Devo ainda ressaltar que este artigo se situa dentro de um quadro deliberadamente restrito. A estética não será objeto de estudo específico nosso; penso que a arte constitui um ponto obrigatório de referência, mas sua importância reside no fato de nos parecer impossível compreender as análises sobre a cultura de massa sem a levarmos em consideração. Ao recortarmos o objeto de estudo estamos certamente privilegiando uma fase da produção frankfurtiana, aquela elaborada no período americano e posterior. Em particular, além dos textos mais conhecidos, trabalharemos as pesquisas sobre o rádio, empreendidas no final dos anos 30, e os escritos sobre a televisão, que datam dos anos 50, e foram levados a cabo por um grupo de pesquisadores em Los Angeles do qual Adorno fez parte. Porém, se uma delimitação do objeto se impõe, creio que devemos explicitar a filosofia da história que preside o pensamento dos autores, caso contrário corremos o risco de não integrá-lo à discussão que pretendemos desenvolver.
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A DISCUSSÃO FILOSÓFICA DA MODERNIDADE E DA PÓS – MODERNIDADE
Daniel Nery da Cruz
Orientador: Prof. Dr. João Santos Cardoso
Resumo: Este trabalho faz uma reflexão filosófica sobre a modernidade e pós-modernidade e os seus impactos sobre o sujeito. Em primeiro instante, será abordado como a idéia de modernidade e sujeito foram forjadas a partir de Descartes. Em seguida, discorre-se acerca do sujeito e a pós-modernidade na concepção de Lipovetsky e como o esvaziamento do sujeito na sociedade do prazer e bem-estar dissolve os valores deixados
pela modernidade ocasionando um universo sem referenciais, sem sentido e sem objetivo.
Palavras-chave: Pós-modernidade. Sujeito. Narcisismo. Lipovetsky.
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Orientador: Prof. Dr. João Santos Cardoso
Resumo: Este trabalho faz uma reflexão filosófica sobre a modernidade e pós-modernidade e os seus impactos sobre o sujeito. Em primeiro instante, será abordado como a idéia de modernidade e sujeito foram forjadas a partir de Descartes. Em seguida, discorre-se acerca do sujeito e a pós-modernidade na concepção de Lipovetsky e como o esvaziamento do sujeito na sociedade do prazer e bem-estar dissolve os valores deixados
pela modernidade ocasionando um universo sem referenciais, sem sentido e sem objetivo.
Palavras-chave: Pós-modernidade. Sujeito. Narcisismo. Lipovetsky.
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A TECNOLOGIA COMO PROBLEMA FILOSÓFICO: TRÊS ENFOQUES
Alberto Cupani
Professor Titular do Departamento de Filosofia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisador do CNPq. [email protected]
Resumo: O estudo filosófico da tecnologia é relativamente recente e diversificado, conforme diferentes orientações teóricas e suas correspondentes atitudes sociais. Apesar dessa heterogeneidade, ou precisamente
graças a ela, a filosofia da tecnologia nos ajuda a reconhecer a tecnologia como dimensão da vida humana, e não apenas como um evento histórico. É o que pretendo mostrar apresentando três modos de investigar filosoficamente a tecnologia: os de Mario Bunge, Albert Borgmann e Andrew Feenberg, que representam, respectivamente, uma perspectiva analítica, uma abordagem fenomenológica e um exame inspirado na Escola de Frankfurt. O intuito principal deste artigo é a divulgação dessas investigações, pouco conhecidas entre nós. No entanto, ele inclui uma breve apreciação crítica das mesmas.
Palavras-chave: Filosofia da tecnologia. Mario Bunge. Albert Borgmann. Andrew Feenberg.
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Professor Titular do Departamento de Filosofia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisador do CNPq. [email protected]
Resumo: O estudo filosófico da tecnologia é relativamente recente e diversificado, conforme diferentes orientações teóricas e suas correspondentes atitudes sociais. Apesar dessa heterogeneidade, ou precisamente
graças a ela, a filosofia da tecnologia nos ajuda a reconhecer a tecnologia como dimensão da vida humana, e não apenas como um evento histórico. É o que pretendo mostrar apresentando três modos de investigar filosoficamente a tecnologia: os de Mario Bunge, Albert Borgmann e Andrew Feenberg, que representam, respectivamente, uma perspectiva analítica, uma abordagem fenomenológica e um exame inspirado na Escola de Frankfurt. O intuito principal deste artigo é a divulgação dessas investigações, pouco conhecidas entre nós. No entanto, ele inclui uma breve apreciação crítica das mesmas.
Palavras-chave: Filosofia da tecnologia. Mario Bunge. Albert Borgmann. Andrew Feenberg.
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A TEORIA CRÍTICA DOS SISTEMAS DA ESCOLA DE FRANKFURT
Andreas Fischer‑Lescano - tradução de Rúrion MeloProfessor titular da cátedra de Direito Público, Europeu e Internacional e de Teoria do Direito, da Universidade de Bremen. É também diretor do Centro Europeu de Direito e Política.
Resumo: Apesar de seu ceticismo em relação à razão e à moralidade universais, a Teoria Crítica e a Teoria Crítica dos Sistemas compartilham alguns pressupostos básicos: (1) o uso de conceitos sistêmicos e institucionais, que transcendem as meras relações intersubjetivas graças à sua complexidade; (2) a idéia de que a vida social é marcada por paradoxos, antagonismos e antinomias fundamentais; (3) a estratégia de definir a justiça como uma fórmula contingente e transcendental; (4) o recurso à crítica imanente (e não externa, de fundo moral) como uma atitude de transcendência; (5) o objetivo de emancipação social (e não apenas política) em uma “associação de indivíduos livres” (Marx). O artigo enfoca esses paralelos e procura esboçar uma virada crítica da teoria dos sistemas autopoiéticos.
Palavras-chave: Teoria Crítica; teoria crítica dos sistemas; justiça; sociedade global; direito global.
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Resumo: Apesar de seu ceticismo em relação à razão e à moralidade universais, a Teoria Crítica e a Teoria Crítica dos Sistemas compartilham alguns pressupostos básicos: (1) o uso de conceitos sistêmicos e institucionais, que transcendem as meras relações intersubjetivas graças à sua complexidade; (2) a idéia de que a vida social é marcada por paradoxos, antagonismos e antinomias fundamentais; (3) a estratégia de definir a justiça como uma fórmula contingente e transcendental; (4) o recurso à crítica imanente (e não externa, de fundo moral) como uma atitude de transcendência; (5) o objetivo de emancipação social (e não apenas política) em uma “associação de indivíduos livres” (Marx). O artigo enfoca esses paralelos e procura esboçar uma virada crítica da teoria dos sistemas autopoiéticos.
Palavras-chave: Teoria Crítica; teoria crítica dos sistemas; justiça; sociedade global; direito global.
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CONSUMO E SUBJETIVIDADE : TRAJETÓRIAS TEÓRICAS
Deise Mancebo | Dayse Marie Oliveira | Jorge Guilherme Teixeira da Fonseca e Luciana Vanzan da Silva
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Resumo: Considerando o consumo como o conjunto de processos socioculturais nos quais se realizam a apropriação e os usos dos produtos, este artigo tem por proposta uma análise histórica das principais teorizações sobre esta temática, com destaque às análises que se preocuparam com efeitos de subjetivação advindos da “sociedade de consumo”. Apresenta e analisa as primeiras contribuições para esta discussão em Marx e em alguns autores da Escola de Frankfurt; discute os desenvolvimentos teóricos que buscam na Semiologia um apoio para a compreensão do comportamento consumista e finaliza com a apresentação e análise de algumas teorizações que tomaram a temática no contexto da globalização. O artigo conclui destacando a importância da continuidade dos estudos sobre a temática, que considerem as suas múltiplas facetas - econômicas, políticas, históricas, sociais, culturais e psicológicas - e que relevem, no exame empírico, a concreticidade de espaços sociais específicos.
Palavras-chave: Consumo, Subjetividade, Cultura, Globalização.
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Resumo: Considerando o consumo como o conjunto de processos socioculturais nos quais se realizam a apropriação e os usos dos produtos, este artigo tem por proposta uma análise histórica das principais teorizações sobre esta temática, com destaque às análises que se preocuparam com efeitos de subjetivação advindos da “sociedade de consumo”. Apresenta e analisa as primeiras contribuições para esta discussão em Marx e em alguns autores da Escola de Frankfurt; discute os desenvolvimentos teóricos que buscam na Semiologia um apoio para a compreensão do comportamento consumista e finaliza com a apresentação e análise de algumas teorizações que tomaram a temática no contexto da globalização. O artigo conclui destacando a importância da continuidade dos estudos sobre a temática, que considerem as suas múltiplas facetas - econômicas, políticas, históricas, sociais, culturais e psicológicas - e que relevem, no exame empírico, a concreticidade de espaços sociais específicos.
Palavras-chave: Consumo, Subjetividade, Cultura, Globalização.
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